Reflexos de almas

Um grupo de mulheres 60+ se reúne semanalmente no Centro de Referência do idoso (CRI) para leituras diversas e, com a ajuda mútua e a amizade que surge nos encontros, elas vão lembrando e refletindo sobre os sonhos reprimidos na adolescência e, também, compreendendo as alegrias de viver com tudo o que conquistaram.

O curta-metragem “Reflexos de almas” traz à tona, para discussão, que é possível às mulheres 60+ hoje, que viveram tão pressionadas e que tiveram seus sonhos reprimidos, encontrem a felicidade, principalmente se elas viverem em grupos e se apoiarem mutuamente para resgatar a energia, a alegria, e os sonhos de antigamente, agora em nova versão.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Mato Grosso grupos de ajuda mútua

“São estruturas pequenas constituídas por pessoas que sofrem/vivenciam situações em comum e que se reúnem com regularidade com o objetivo de, refletindo sobre as suas dificuldades, encontrarem formas de resolução das mesmas. Estes grupos permitem a partilha de Ideias, Opiniões, Experiências, Sentimentos e deste modo permitem satisfazer algumas das necessidades dos participantes e ajudam a encontrar respostas.”

O curta metragem “Reflexos de almas” é resultado de uma parceria entre a oficina “Cinemar o Mundo”, do Centro Municipal de Artes e Cultura de São Carlos (Cemac) e a oficina “Clube de Leitura”, do Centro de Referência do Idoso da Prefeitura Municipal de São Carlos (CRI).

Os textos, que foram adaptados para a criação deste curta-metragem, por integrantes da oficina “Cinemar o mundo”, do Cemac, surgiram durante as atividades da oficina “Clube de Leitura”, do CRI. Quatro das participantes desse grupo, inspiradas na leitura do livro “O Pequeno Príncipe”, relatam os sonhos, as perdas e os ganhos de suas vidas, através de uma narrativa realista, crua, que aborda elementos comuns a uma geração de mulheres desesperançosas, que viveram a juventude nas décadas de 1960 e 1970. Os textos têm como objetivo contar as histórias dessas mulheres da vida real, mostrar o sofrimento vivido por elas, as ilusões e desilusões de quando eram mais jovens, e de como driblaram as dificuldades. Hoje, com mais de 60 anos, elas  afirmam que estão realmente felizes com a vida conquistada.

 

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