Múltiplas dimensões da Avaliação

Nesse vídeo vamos refletir acerca de alguns questionamentos essências para pensarmos na Avaliação, como um processo emancipatório.
Discutimos as seguintes questões: Para quê? Para quem? O que? Como? Quanto Avaliar? Por que avaliar? Quais instrumentos utilizarei para avaliar? Avalio somente para ter bom desempenho em rankings?

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Uma avaliação emancipatória tem início com reflexões críticas acerca de sua utilidade e funcionalidade frente a possíveis desenvolvimentos de políticas pública.
Compreendemos que existem quatro dimensões nos processos de avaliação: o controle de variáveis, planejamento dos itens, formas de medição e a apresentação de resultados, cujo estão diretamente relacionados aos Para quê? Para quem? O que? Como? Quanto?

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Podem-se considerar duas dimensões para avaliação, a avaliação enquanto “remédio ou veneno”, quando a estamos fazendo uso da autoavaliação ou dos processos avaliativos.

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A avaliação como “remédio” remete à preocupação com a qualidade, seja qualidade na aprendizagem, práticas pedagógicas e ou em políticas públicas, enquanto a avaliação como “veneno” comparece diante da preocupação com os resultados, com a eficiência, com as posições em rankings e com a concorrência pedagógica, revelada por uma avaliação focada nos resultados.

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Nesse sentido, para evitar pensar e agir na perspectiva da avaliação enquanto “veneno” é prudente que relembramos os ensinamentos de Paulo Freire, que afirmou que a elaboração de políticas públicas coerentes e emancipatórias ocorreriam quando em suas elaborações e execuções da política, se aplicam os questionamentos iniciais, apresentados. Para então refletir acerca das dimensões da avaliação.

[Resenha elaborada por Ana Paula Silveira]

Referência

ROTHEN, J. C. e SANTANA, M. C. Avaliação da educação: referências para uma primeira conversa. São Carlos: EdUFSCar, 2018

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ROTHEN, José Carlos; SANTANA, Andréia da Cunha Malheiros; BORGES, Regilson Maciel. As Armadilhas do Discurso sobre a Avaliação da Educação Superior. Educ. Real., Porto Alegre , v. 43, n. 4, p. 1429-1450
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