Ao estudarmos sobre a Avaliação Educacional, nos deparamos com as armadilhas conceituais da Avaliação ao pensar, ao debater, ao pontuar sobre avaliação se faz necessário conceituar e verificar quais são os discursos que apresentam a Avaliação, pois ora falamos de Avaliação que permite análise coletiva dos resultados de maneira que possa agregar desenvolvimentos qualitativos às Instituições de Ensino, ora estamos falamos de Avaliações que designam indicadores que visam apenas medir e quantificar dados de acordo com uma perspectiva fabril.
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Frente aos processos de mundialização do capital e da internalização da educação, a qualidade educacional mede-se pela produtividade apresentada pelas Instituições, nesse sentido a avaliação tornou-se, o processo de concorrência entre indivíduos e instituições.
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De acordo com José Carlos Rothen; Andréa da Cunha Malheiros; Regilson Maciel Borges são numerosas as armadilhas da avaliação, podendo ser: conceituais, estatísticas, discursivas, entre outras que integram o universo da avaliação, para quebrar tais armadilhas, é preciso conhecê-las.
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No artigo “As Armadilhas do Discurso sobre a Avaliação da Educação Superior”, os autores delineiam as armadilhas citadas, assim oferecendo possibilidades de reflexões, a partir da análise do planejamento e da avaliação de uma Universidade pública
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Os autores concluem que reconhecer as armadilhas que permeiam o universo da avaliação não é um trabalho tão simples, é preciso estar atento e realizar uma constante avaliação do próprio instrumento avaliativo, levando em consideração o para quê? O para quem? O quê? E o como de tal instrumento? Sem esta constante análise podemos cair na armadilha de supervalorizar os índices e aumentar o controle sobre o trabalho docente.
[Resenha elaborada por Ana Paula Silveira]