O humor nos permite rir da realidade, a transforma em caricatura, a torna inusitada e muitas vezes nos permite vê-la e entende-la em um único olhar. Simplifica o mundo que nos rodeia.
A risada, uma explosão. Rirmos das nossas limitações.
O humor, a simplificação e a explosão, uma eficiente arma, para o bem e para o mal. A explosão simplificada do humor carrega uma pitada de sadismo e masoquismo. Sadismo ao querer ver o outro sofrer, masoquismo ao criar o jogo da disputa.
A relação sadomasoquista do humor é agradável, se consentida. Divirto-me ao brincar com o amigo corintiano diante da vitória iminente do Palmeiras. Divirto-me com o brincar do amigo corintiano caso o Corinthians reverta o resultado.
Na relação não consentida o sadomasoquismo do humor pode ser instrumento de ferir o diferente, aquele que vê e vive o mundo de outro modo.
Na política o humor simplifica a realidade, tem um papel pedagógico.
No embate político o humor é uma arma de unir os que pensam igual; não é uma arma de convencimento. É uma arma, sadomasoquista não consentida, que fere o oponente, acirra as diferenças e alimenta o ódio.
Nesse momento de embates políticos o humor …
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